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Notável arquiteto português e reconhecido como uma figura-chave da Escola de Arquitetura do Porto, a par de Fernando Távora e Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura (n. 1952) construiu uma carreira internacional de mais de quatro décadas. Licenciado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (atual FAUP), iniciou a sua atividade independente em 1980 com o projeto premiado para o centro cultural Casa das Artes, no Porto. Souto de Moura ganhou reconhecimento internacional ao ser o segundo arquiteto português a receber o Prémio Pritzker de Arquitetura em 2011, a mais alta distinção da arquitetura. Este reconhecimento veio destacar a sua obra, que inclui o Estádio Municipal de Braga, a Torre do Burgo, no Porto, e o Museu Paula Rego, em Cascais. A sua carreira distinta tem sido, desde então, testemunhada por inúmeros prémios. Entre os prémios mais recentes contam-se o Arnold W. Brunner Memorial Prize (2019), o Leone d'Oro na Bienal de Veneza (2018) e a inscrição na Academia Francesa de Arquitetos (2022). Recebeu também doutoramentos honoris causa e prémios de prestígio em toda a Europa, como a Medalha Virgílio em Roma e o Grande Prémio do Prémio Internacional de Arquitetura BigMat pelo seu projeto da Central Elétrica de Foz Tua. Conhecido pela sua abordagem cuidadosa aos materiais e ao contexto, o portefólio de Souto de Moura abrange edifícios habitacionais, equipamentos culturais e recuperação de mosteiros para equipamentos hoteleiros, como o Mosteiro de Santa Maria do Bouro, em Amares, transformado em Pousada. O seu trabalho estende-se para além de Portugal, a países como Espanha, Itália, Alemanha, Reino Unido e Suíça. No meio académico, Eduardo Souto de Moura construiu um legado notável como professor da FAUP e professor convidado em prestigiadas instituições, como a Universidade de Harvard, ETH Zurich e La Sapienza, em Roma. Para além de proferir inúmeras conferências, tem participado ativamente em debates e eventos que enriquecem o campo da arquitetura. O seu trabalho continua a ser exposto, estudado e amplamente celebrado globalmente, reforçando o impacto duradouro da sua visão arquitetónica, enquanto se mantém ativo na produção de novos projetos que perpetuam esse legado.
Fotógrafo português radicado em Lisboa, Paulo Catrica (n. 1965) estudou fotografia no Ar.Co., Lisboa (1985), licenciou-se em História pela Univ. Lusíada, Lisboa (1992), fez um mestrado em Imagem e Comunicação na Goldsmiths, Londres (1997), e um doutoramento em Estudos de Fotografia na Univ. de Westminster, Londres (2011). Atualmente é investigador do Instituto de História Contemporânea da Univ. Nova de Lisboa (desde 2014). Expõe regularmente em instituições públicas e privadas desde 1997. O seu trabalho está representado em diversas coleções de arte privadas e institucionais (seleção): Colecção de Arte Contemporânea do Estado, Portugal, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, PLMJ, Novo Banco, Museum of London, Arquivo Fotográfico de Lisboa e Centro Português de Fotografia, Universidade Católica, Porto, Câmara Escura (Torres Vedras), Petralia Sottana (Sicília) e Museu da Cidade (Almada).
Reconhecida pela sua dedicação às práticas fotográficas consagradas pelo tempo, Hélène Binet (n. 1959) é uma fotógrafa suíça e francesa, internacionalmente aclamada, baseada em Londres. Estudou fotografia no Istituto Europeo di Design em Roma, cidade onde passou a maioria dos seus anos de formação. Ao longo de mais de 35 anos, Binet captou tanto a arquitetura contemporânea como a histórica. É uma fervorosa defensora da fotografia analógica, trabalhando exclusivamente com película, e acredita que a alma da fotografia é uma relação intrincada entre o instante e a memória. O trabalho de Binet tem sido exibido em exposições nacionais e internacionais, incluindo uma exposição individual na Royal Academy of Arts, Londres, em 2021, e uma exposição individual na Power Station of Art, Xangai, em 2019. Foi nomeada membro honorário do Royal Institute of British Architects em 2007 e, em 2015, recebeu o Prémio de Excelência em Fotografia do Julius Shulman Institute. Recebeu também o Prémio Ada Louise Huxtable de 2019, atribuído a uma mulher que tenha dado um contributo importante para a arquitetura, e é uma das Cem Heroínas da Royal Photographic Society.
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